quarta-feira, 26 de maio de 2010

Teste (texto lírico)

Poema "Pequena elegia chamada domingo"

1.ª versão
Interpretação
1. Divida o poema em partes. Justifique a sua resposta. (igual à 2.ª versão)
O poema pode ser divido em duas partes. Na primeira, que corresponde à primeira estrofe, o sujeito poético fala de um tempo que passou (os verbos estão no pretérito imperfeito), um tempo em que o "tu" estava presente; na segunda parte (segunda estrofe), introduzida pelo deíctico temporal "hoje", o sujeito poético fala de um tempo em que o "tu" já não está presente.
2. Retire da primeira estrofe do poema dois deícticos pessoais. (1)
"Tuas", "meus".
3. O sujeito poético refere uma mudança provocada por um acontecimento.
3.1. Com base numa interpretação global do poema, diga qual foi esse acontecimento.
Esse acontecimento terá sido uma separação e o afastamento do "tu"; o tom da segunda estrofe, um tom elegíaco, reflecte esse acontecimento.
4. O sujeito poético não expressa a oração subordinante para a oração condicional que surge no parêntese do poema. De acordo com o sentido do poema, sugira um verso com a oração subordinante.
(exemplo) Eu voltaria a ter a natureza ao pé de mim.
5. Retire do poema uma figura de estilo e indique o seu valor expressivo. (igual à 2.ª versão)
Nos vv. 13-14, encontramos o polissíndeto. A repetição de conjunções traduz melhor a ideia de que o "tu" representava muito para o sujeito poético, trazendo até ele muitas coisas (montes, nuvens, rios).
6. Comente os efeitos que a presença e a ausência do «tu» têm no sujeito poético. (igual à 2.ª versão)
Com base numa leitura global do poema, poder-se-á dizer que a presença e a ausência do "tu" determinam o modo como o sujeito poético percepciona a natureza. Na sua presença (primeira estrofe), o sujeito poético sente a natureza mais próxima de si. Na segunda estrofe, o segundo momento do poema, a natureza fica distante («Os montes estão distantes...», v. 17). No entanto, é possível encontrar no poema uma ambiguidade relativamente ao que a natureza significa. De facto, na primeira estrofe, a natureza parece estar / ser o corpo do "tu"; na segunda estrofe, a natureza deixa de estar no "tu" (o sujeito poético coloca a possibilidade de o "tu" vir sem a natureza).

Funcionamento da Língua
1. Classifique as orações que se encontram nos dois versos: «[era] Uma coisa tão pequena / que cabia inteirinha nos teus olhos.» (vv. 2-3)
oração subordinante (v. 2)/ oração subordinada adverbial consecutiva (v. 3).
2. «(Se ao menos elas viessem […])» (v. 12). Releia o poema e substitua, neste verso, o pronome pelo antecedente.
"As mãos"
3. Reescreva as frases apresentadas substituindo apenas as expressões sublinhadas por pronomes:
a) Eu vou dar o jogo à Sara. (eu vou dá-lo à Sara)
b) Eu vou dar o jogo à Sara. (eu vou dar-lho)
c) Nós queremos o debate. (nós queremo-lo)
d) Eu darei um recado ao José. (eu dá-lo-ei ao José)
e) Eu daria um recado ao José. (eu dá-lo-ia ao José)
f) Eu daria um recado ao José. (eu dar-lho-ia)
4. Indique a função sintáctica das expressões sublinhadas nos versos seguintes:
«Nas tuas mãos / estavam os montes os rios /e as nuvens
Os montes os rios / e as nuvens - sujeito composto.
Nas tuas mãos - predicativo do sujeito.

Expressão escrita
Pergunta de resposta aberta. Produção de texto.

2.ª versão
Interpretação
1. Divida o poema em partes lógicas. Justifique a sua resposta. (igual à 1.ª versão)
2. Retire da segunda estrofe do poema um deíctico pessoal e um deíctico temporal.
"meus", "hoje".
3. Tendo em conta a mudança que é referida no poema, explique a utilização do advérbio “apenas” (v. 15).
A utilização do advérbio reforça a ideia de que, no presente ("Hoje"), o sujeito poético vive o domingo e percepciona a natureza de forma diferente, sem a presença do "tu", cujas mãos já 'não vêm'.
4. De acordo com o sentido do poema, sugira um verso com uma oração subordinada causal que pudéssemos acrescentar a estes dois versos: «O domingo está apenas nos meus olhos / e é grande» (vv.15-16).
(exemplo) Porque tu não estás aqui
5. Retire do poema uma figura de estilo e indique o seu valor expressivo. (igual à 1.ª versão)
6. Comente os efeitos que a ausência do «tu» tem na forma como o sujeito poético percepciona a Natureza. (igual à 1.ª versão)

Funcionamento da Língua

1. Classifique as orações que se encontram nesta frase: Embora o domingo esteja nos meus olhos, eu penso em ti quando quero.
Embora o domingo esteja nos meus olhos - oração subordinada adverbial concessiva; eu penso em ti - oração principal; quando quero - oração subordinada adverbial temporal.
1.1. Substitua a expressão “embora” por “apesar de…” e reescreva a frase procedendo às alterações necessárias.
Apesar de o domingo estar nos meus olhos, eu penso em ti...
2. Reescreva as frases que se seguem substituindo as expressões sublinhadas por pronomes: (2)
a) O João vai dar o jogo à Sara. (o João vai dá-lo à Sara)
b) O Rui vai dar o jogo à Sara. (o João vai dar-lho)
c) Eles exigem o debate. (eles exigem-no)
d) Tu darás um recado ao José. (tu dá-lo-ás ao José)
e) Tu darias um recado ao José. (tu dá-lo-ias ao José)
f) Vós veríeis o filme. (vós vê-lo-íeis)
3. Indique a função sintáctica das expressões sublinhadas no v. 15:
«O domingo está apenas nos meus olhos.» (1)
O domingo - sujeito
nos meus olhos - predicativo do sujeito.

Expressão escrita
(igual à 1.º versão)

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