quarta-feira, 19 de maio de 2010

Apresentação de um livro de Álvaro Arranja


Dia 20, pelas 17h, na Biblioteca da Escola. O Francisco Costa (10.º B) vai fazer algumas perguntas ao autor. Apareçam!

As perguntas do Francisco foram:
1. Na sua opinião, o que explica que Setúbal tenha sido um foco dos movimentos revolucionários, no final do séc XIX / início do séc XX? A cidade tem algo de especial?
2. O proletariado tinha consciência ideológica, ou apenas se filiava a movimentos revolucionários à espera de melhores condições de vida?
3. O que aconteceu ao movimento anarquista, ou melhor, anarco-sindicalista, em Setúbal, entre o período falado no livro e a actualidade?
4. No livro, apresenta alguns jornais como A Batalha (CGT), O Trabalho (socialista) e o Germinal (anarco-sindicalista). Acha que a "rivalidade" gerada entre estes jornais era uma forma de controlar o pensamento, ou melhor, as convicções políticas, ou as ideias dos operários setubalenses era suficientemente fortes para não serem alienáveis?
5. Os militantes anarco-sindicalistas e socialistas expressaram o seu contentamento para com a revolução republicana, dizendo que seria "um passo em frente"(O Trabalho, 16.10.1910). Não acha que a luta destes movimentos foi cessada aquando do começo da I República?
6. Após a revolução militar de 1926, e com a instauração da censura, os jornais de ideais revolucionários, ou mesmo republicanos mais à esquerda (como o jornal O Setubalense) diminuíram a sua actividade, até esta cessar. Acha que os dirigentes e o redactores destes jornais deixaram a vida política, ou mantiveram a sua actividade, de forma secreta (ou menos falada)?
7. Segundo a imprensa da época, o Gen. Gomes da Costa, quando organizou e encabeçou a revolução de 1926, não tinha intenção de instaurar uma ditadura militar, como aconteceu. Segundo a imprensa, o general foi corrompido pelo”reaccionarismo monárquico” (Voz Sindical 20.6.1926). Concorda com tal interpretação?
8. Durante o único governo claramente de esquerda, que esteve no poder entre 1924/25, Domingues dos Santos, presidente do ministério, aplicou uma grande reforma ao sector bancário, com vista a prevenir a especulação, e, assim, o lucro fácil por parte dos “ricos”.Que respostas foram dadas pelas organizações representantes das “forças vivas”, como, por exemplo, a UIE?
9. Jaime Rebelo, militante anarco-sindicalista, cortou a sua própria língua, temendo revelar os segredos das forças revolucionárias de que fazia parte aos seus captores. Este é um exemplo isolado ou podemos generalizar esta garra à maioria dos militantes anarco-sindicalistas da época, ou até mesmo à maioria dos revolucionários?

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