quinta-feira, 29 de abril de 2010

Orações subordinadas

Identifique nas frases que se seguem orações subordinadas e classifique-as:

Devem preservar o edifício para que as pessoas saibam a verdade.
Se o edifício está preservado, as pessoas visitá-lo-ão.
Dado que tenho aulas, não vou à praia.
Estudando muito, alcanças os teus objectivos.
O teste era tão difícil que ninguém teve boa nota.
Apesar de teres positiva no teste, não terás positiva porque não fizeste o trabalho final.
Enquanto o Rui não chega, vou fazer o trabalho.

Exercícios sobre pronominalização (substituir o que está em itálico por um pronome)

Vamos ler dois livros.
Lemos dois livros.
Darei dois livros ao José.
Darei dois livros ao José.
Veremos o filme, certamente.
Veríamos o filme, certamente.
Amanhã apresentaremos o trabalho de português.
Amanhã farás o trabalho de português.
Não dês o livro ao José.

Neste blogue, encontram mais exercícios.

(Coloco aqui a correcção na próxima quarta-feira; se tiverem dúvidas, utilizem a caixa de comentários!)

1.º Teste (3.º período)

Texto lírico;
Funcionamento da Língua - orações subordinadas adverbiais; pronominalização; funções sintácticas (complementos e modificadores; tipos de sujeito; predicativo do sujeito)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Monárquicos e republicanos

Um site recomendado pela Catarina Nogueira (10.º A): No mundo da história.

domingo, 25 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"As Aventuras de Tom Sawyer"


Achámos este livro muito divertido e acessível. O pequeno Tom, com a sua imaginação fértil e o espírito alegre e aventureiro, cativou-nos bastante. Tom representa o menino que cada criança quer ser. É aventureiro e quer ser livre (de certo modo, todos temos/tivemos um Tom Sawyer dentro de nós...): «É desta vida que eu gosto! Não tenho de me levantar a horas certas, nem de ir para a escola, nem de me lavar, nem de nenhuma dessas parvoíces. Bem vêem que um pirata quando está em terra não tem de fazer nada.»

Inês Claudina e Raquel Veiga (10.º G)

"Entrevista a Catarina Ribeiro", na eMedicine

Galardoada, em 2020, com o prémio Nobel da Medicina, Catarina Ribeiro nasceu a 15 de Fevereiro de 1994, na cidade de Setúbal. Formou-se, com distinção, em Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, tendo sido imediatamente convidada para trabalhar no Departamento de Neurologia no Memorial Hospital for Cancer and Allied Diseases, em Nova Iorque.
Pediu uma licença sem vencimento de um ano para poder colaborar com os Médicos Sem Fronteiras, no Burundi.
Regressada ao Memorial Hospital for Cancer and Allied Diseases, destacou-se pela aturada investigação sobre a cura do Cancro, não só a nível cerebral, como em todas as outras partes do corpo.
A prestigiada médica dispensou algum do seu precioso tempo à revista eMedicine, para saciar a curiosidade dos nossos leitores.

eMedicine: Quando nasceu em si o desejo de seguir esta carreira profissional? Sempre o teve?
Drª Catarina: A Medicina, para mim, sempre foi a área que me interessou. Não sei se isso se deve ao facto de ter familiares médicos ou não, mas a verdade é que desde sempre me recordo de brincar aos médicos e de ver filmes e documentários sobre o tema. Estabeleci, então, desde cedo as minhas metas; o caminho que queria seguir. Lembro-me perfeitamente de estar no Secundário e de me esforçar bastante para atingir os meus objectivos, de passar as noites todas em casa a estudar, enquanto os meus amigos se iam divertir para as discotecas.
eMedicine: Não se sente orgulhosa? Acha que valeu a pena todo o esforço que fez durante o tempo de estudante?
Drª Catarina: Bem… eu ainda me considero estudante (risos). A meu ver, estamos sempre a aprender e, se quisermos crescer enquanto seres humanos, não podemos perder a vontade de aprender. Por mais livros que leia, nunca terei em minha posse todo o saber; ainda mais neste Departamento, no qual todos os dias há novas descobertas e investigações a decorrer. E quanto ao facto de me sentir orgulhosa de mim própria, na verdade, tenho muito brio nos meus feitos. Tudo valeu a pena. Aqui estou, intervenho numa das áreas mais prestigiadas, onde o conhecimento nunca é absoluto, e posso dar o meu melhor cada dia que passa. Não imagina como nos faz sentir bem salvarmos uma pessoa ou contribuirmos para que a qualidade de vida dessa pessoa seja consideravelmente melhor.
eMedicine: Já que referiu os seus “feitos”, em relação à sua investigação, como a conseguiu concluir?
Drª Catarina: Não conseguiria concluir a minha investigação sozinha. Tive a preciosa ajuda de uma equipa de investigadores que me ajudou a pôr em prática teorias que estavam apenas no papel. Mas também tenho de agradecer a todos os investigadores da minha área, que me deram informações e documentos credíveis para eu iniciar o meu trabalho.
eMedicine: Em que se baseou na sua investigação? Quais os resultados?
Drª Catarina: Já existiam tratamentos para o cancro, mas não totalmente eficazes. Por esta razão, continuavam a morrer pessoas em todo o mundo. Tentei, então, solucionar o problema. O tratamento que concebi consiste na cirurgia, quando a doença ainda não está muito disseminada, na quimioterapia e na radiação. Dado que estes dois tratamentos - a quimioterapia e a radiação -não actuam exclusivamente nas células cancerígenas, não são muito eficazes, pois acabam por provocar a destruição de outras células essenciais ao bom funcionamento do corpo. Tentei, por isso, criar um tipo de tratamento em que a radiação actuasse directamente nas células malignas e unicamente nestas, removendo-as por completo do organismo. Esta radiação é unidireccional e, como é feita através da cirurgia, não danifica quaisquer tecidos do organismo. Este tratamento é eficaz, mas não quando o cancro já se espalhou pelo corpo todo.
eMedicine: Então esse tratamento ainda não é totalmente eficaz para a cura de qualquer cancro?
Drª Catarina: Este não, mas o outro que eu e a minha equipa estamos a desenvolver, sim. Basicamente, consiste nuns comprimidos que, após a ingestão, serão atraídos pelas células cancerígenas. Estes irão ser absorvidos por essas células, mas provocam imediatamente a corrosão das células malignas, fazendo com que estas se removam do organismo. Este tratamento será eficaz, mesmo quando o cancro já se encontra numa fase muito avançada.
eMedicine: Bem, suponho que tenha muito que fazer, por isso não lhe gasto mais tempo. Muito obrigada pela sua disponibilidade e simpatia. Que tenha muito sucesso, e passe bem.
Drª Catarina: Ora essa, eu é que agradeço, foi um prazer falar consigo.

(eMedicine, Fevereiro de 2021)
Catarina Ribeiro (10.º A)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O prazer da leitura

O Prazer da Leitura é uma obra de grande valor literário que nos faz compreender o papel essencial que a leitura tem na nossa vida espiritual. Ao ler este livro, compreendemos que a leitura não é uma simples acção que temos de fazer. Pelo contrário, ler um livro é, sobretudo, apreciar o seu valor literário e tirar lições morais.

Ao ler a obra de Proust, é possível saber que, no futuro, quando recordar esta obra, irei ter a memória das sensações que senti quando estava a lê-la, e isso é algo maravilhoso. Só um grande escritor tem a capacidade de nos transmitir sensações através de um simples livro.

Na sua escrita, Proust faz muitos desvios. Muitas vezes, desvia-se do tema principal do texto para recordar momentos da sua infância, o que contribui para enriquecer a obra.

Na obra de Proust, existem várias comparações entre livros e humanos mas a leitura é sempre mais valorizada dos que as relações "humanas", porque, através de um livro, recebemos os pensamentos de grandes escritores.
Mónica Gaboleiro (10.º A)

Monárquicos e republicanos

Para realizarem o trabalho que vos pedi (o texto de opinião a propósito dos argumentos que surgem, hoje, no debate entre republicanos e monárquicos), podem visitar estas páginas:
Monarquia-República (debate)
Para os monárquicos (texto do blogue Corta-Fitas, com vários links)

(Se encontrarem outras páginas sobre o debate, deixem a sugestão na caixa de comentários.)

domingo, 11 de abril de 2010

Terceiro período

Iremos estudar:

Texto lírico - poetas do século XX (figuras de estilo, noções de versificação, conotação/denotação);
Texto narrativo - Contos de autores do século XX (categorias da narrativa).

No âmbito do funcionamento da língua, iremos rever as regras de pronominalização e os conceitos de campo semântico e campo lexical, e estudaremos alguns princípios reguladores da interacção discursiva.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A propósito de filmes...


Vi há pouco tempo um filme que considerei horrível (pode haver alguém que tenha gostado e a essas pessoas eu deixo a seguinte mensagem: por favor, vão o oftalmologista ou consultem um psicólogo... A escolha é vossa). O filme é o Eragon.
Os efeitos especiais estão bons, mas o filme não tem NADA em comparação com o livro, quer dizer, o livro prendia uma pessoa, fazia a pessoa dar asas à sua imaginação, fazia com que nos sentíssemos lá dentro, enquanto o filme nos faz pensar "será que estas pipocas chegam?". Mais, o filme desviava-se do livro, cortando partes, representando mal as personagens... É pena. O livro tinha tudo o que era preciso para fazer um grande épico, e o que é que eles fizeram? Uma aberração capaz de assustar um dragão...
Por isso, peço a todas (talvez poucas) as pessoas que lerem isto: por favor, queimem todas as cópias do filme, ou protejam as gerações mais novas desta abominação.

Obrigado pelo seu tempo. Agora já pode voltar a preocupar-se com a crise.
Night

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cinema (sugestão)

Boas férias!

LIBERDADE

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

Segundo teste (lírica camoniana)

(Sugestões de resposta)
Teste com o poema “De que me serve fugir”, de Luís de Camões.

Grupo I (Interpretação e Expressão Escrita)
A)
1. Medida velha.
1.1. O mote é o conjunto de versos que apresenta o tema que o poeta vai glosar (desenvolver) nas várias estrofes (voltas). Enquanto o mote resume a ideia do poema, as voltas desenvolvem essa ideia. No poema apresentado, o mote contém uma pergunta retórica, que tem implícita a ideia de que o sujeito poético não pode fugir do sofrimento; as voltas apresentam razões que justificam essa ideia.
2. A pergunta que encontramos no mote do poema pretende provar que não é possível fugir do sofrimento. O sujeito lírico («me») diz que ele próprio é a razão do seu sofrimento («se me eu levo comigo?»).
3. O sujeito lírico diz que não pode ‘ser contente’ porque nasceu, sugerindo assim que o sofrimento está inscrito na sua natureza («pois que pude ser nascido»). Ele acrescenta ainda que é o seu próprio perigo («que eu mesmo sou meu perigo»).
4. Nos quatro versos («E se de mi me livrasse / nenhum gosto me seria; / que, não sendo eu, não teria / mal que esse bem me tirasse»), o sujeito poético afirma que não vale a pena livrar-se de si mesmo (suicidar-se), porque, embora isso pudesse ser um bem (ele livrar-se-ia do seu tormento, isto é, de si mesmo), como ele já existia («não sendo eu»), não poderia gozar esse bem. Conclui-se, portanto, e de acordo com a ideia que percorre o poema, que, para o sujeito lírico, o ‘contentamento’ não é possível.
B)
A resposta deve incluir uma pequena definição de “petrarquismo” (ou do “feminino petrarquista”) e um comentário ao poema. Este comentário deverá referir os traços que são atribuídos à figura feminina (traços físicos e morais/espirituais, referidos através de imagens hiperbólicas).

Grupo II (Funcionamento da Língua)
1.
Guarda-chuva – composição morfossintáctica
Entristecer – derivação (afixação por parassíntese)
Amoral – derivação (afixação por prefixação)
Cibercafé – composição morfológica.
“O plano tem um contra” – derivação imprópria
2.
O sujeito poético entristece (oração principal)
porque a amada está longe (oração subordinada adverbial causal)
O sujeito poético entristece (oração principal)
por a amada estar longe (oração subordinada adverbial causal não finita infinitiva)
Quando a amada aparece, (oração subordinada adverbial temporal)
enfeitiça o sujeito poético. (oração principal)
Ao aparecer, (oração subordinada adverbial temporal não finita infinitiva)
a amada enfeitiça o sujeito poético. (oração principal)
A amada é uma Circe. (oração principal)
que o sujeito poético admira (oração subordinada adjectiva relativa explicativa)

3.
a) O poeta contou segredos à Natureza. (complemento indirecto)
b) Dante foi ao Inferno. (complemento oblíquo)
c) Dante foi ao Inferno com Virgílio. (modificador - grupo preposicional)
d) O poeta conta a sua dor com lágrimas. (modificador - grupo preposicional)
e) O poeta conta a sua dor. (complemento directo)

Grupo III (Expressão Escrita)
Produção de reflexão/dissertação.
Pergunta de resposta aberta. São tidos em conta os seguintes critérios: estruturação do texto com recurso a técnicas discursivas que têm em vista a formulação e a defesa de uma posição; propriedades da textualidade (continuidade, progressão, coesão e coerência).


Teste com o poema “Se me levam águas”, de Luís de Camões

Grupo I (Interpretação e Expressão Escrita)
A)
Grupo I
1. Medida velha.
1.1. O mote é o conjunto de versos que apresenta o tema que o poeta vai glosar (desenvolver) nas várias estrofes (voltas). Enquanto o mote resume a ideia do poema, as voltas desenvolvem essa ideia. No poema apresentado, o mote sugere que se falará nas voltas de “águas”: as águas que levam o sujeito lírico e as águas que o sujeito leva consigo (as lágrimas).
2. O sujeito lírico afirma que os seus olhos dirão ‘de si a verdade’ porque é através dos olhos que o sujeito lança as águas (lágrimas) que ‘mostram’ as mágoas da sua alma, as mágoas que são fruto da saudade.
3. O sujeito, nestes quatro versos, afirma que, apesar de todas as águas serem salgadas (as águas do mar e as águas dos olhos), as águas dos olhos, as águas que chora, lhe parecem doces. O poema permite que interpretemos a transformação do salgado em doce com base em duas ideias: as lágrimas parecem doces porque, ao chorar, o sujeito recorda a amada (são lágrimas de saudade), ou parecem doces porque, quando o sujeito lírico chora, as suas mágoas não doem.
4. No poema, encontramos uma metáfora que permite dar uma definição exacta do que são as lágrimas de saudade. As lágrimas são “águas doces” (última volta).
B)
Ver cenário de resposta da versão A

Grupo II (Funcionamento da Língua)
1.
Porta-voz – composição morfossintáctica
Enfraquecer – derivação (afixação por parassíntese)
Imoral – derivação (afixação por prefixação)
Agricultura – composição morfológica.
“O plano tem um contra” – derivação imprópria
2.
Dado que a amada está longe, (oração subordinada adverbial causal)
o sujeito poético entristece. (oração principal)
O sujeito poético entristece (oração principal)
por a amada estar longe. (oração subordinada adverbial causal não finita infinitiva)
Quando a amada aparece, (oração subordinada adverbial causal)
enfeitiça o sujeito poético. (oração principal)
Ao aparecer, (oração subordinada adverbial temporal não finita infinitiva)
a amada enfeitiça o sujeito poético. (oração principal)
A amada é uma Circe. (oração principal)
que o sujeito poético admira (oração subordinada adjectiva relativa explicativa)

3.
a) O poeta contou-lhe segredos. (complemento indirecto)
b) Dante regressou do Inferno. (complemento oblíquo)
c) Dante foi ao Inferno com Virgílio. (modificador - grupo preposicional)
d) O poeta conta a sua dor aos leitores. (complemento indirecto)
e) As lágrimas do poeta mostram a sua dor. (complemento directo)

Grupo III (Expressão Escrita)
Ver cenário de resposta da versão A
 
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