sábado, 28 de agosto de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Boas férias

O ano chegou ao fim, e este blogue também. Deixo-vos aqui um vídeo que vimos em aula e desejo a todos boas férias.

Dois textos sobre monarquia 'versus' república

República ou Monarquia? Para começar, devo dizer que ambos os sistemas de governo têm aspectos positivos e negativos.
Os monarcas referem-se muito ao passado de Portugal e à sua História, quando o nosso país atingiu o seu apogeu, ligando assim a Monarquia a todos os acontecimentos que, ainda hoje, orgulham o nosso país. Referem também que alguns dos países mais desenvolvidos têm uma Monarquia e não uma República, ou, ainda, que uma pessoa, desde pequena, por saber já que vai ser Rei, irá preocupar-se mais com as necessidades do povo e do país e ter assim uma maior responsabilidade.
Na minha opinião, nenhuns destes argumentos são validos ou reforçam a ideia de que se deveria estabelecer uma Monarquia. Posso tentar acreditar que se tivéssemos um rei iria ser talvez menos dispendioso para o país (pois não teríamos de pagar a ex-presidentes, por exemplo), mas tenho algumas dúvidas. Penso que não há nada como uma democracia, isto é, sermos nós (maioria) a escolher quem deve governar. Numa Monarquia, o rei tanto pode ser um excelente governador como pode não ser; é claro que o mesmo pode acontecer numa República, mas o povo tem a possibilidade de escolher.
Os monarcas acreditam que a República é a causa do “estado” do nosso país, mas será que com a Monarquia o país iria melhorar?

Camila (10.º B)

Numa Monarquia, quem governa é um rei, que possui todo o poder. O seu mandato é vitalício, sendo assim difícil demitir o mesmo do cargo. Noutros tempos, o rei era visto como uma figura divina, como alguém que foi escolhido por Deus para governar.
Já numa República existe um presidente e um parlamento (república presidencial ou república parlamentar), que são eleitos pela população. Os poderes judicial, legislativo e executivo estão individualizados. E qualquer um com condições pode ocupar o cargo de governante.
Na República, o governante é eleito pela população, enquanto na monarquia o rei governa por ter nascido na família real. Mas isto pode ser uma vantagem, já que um rei foi toda a vida ensinado e formado para o cargo, enquanto na República o governante é eleito pela população, que, por vezes, é altamente influenciável.
Numa Monarquia, como o governante não é eleito, pode-se dizer que isso é injusto (existem pessoas beneficiadas com o facto de pertencerem à família real), mas numa República isso também se verifica, pois alguém ligado a uma pessoa que esteja no governo consegue obter favores por parte da mesma.
Na República, é necessário que haja eleições para escolher os representantes da população. Para isso, tem de haver campanhas eleitorais e dinheiro para as realizar, e, como são periódicas (quatro ou cinco anos), o dinheiro gasto é muito maior que numa Monarquia, já que esta não necessita de eleições.
Na Monarquia em teoria, será fácil que o governante crie leis e governe em prol das suas necessidades. Mas isto mesmo já se verifica também nas democracias, apesar de haver mais controlo. Existem pressões por parte do governo nos sistemas judiciais, quer em forma de subornos, quer em forma de ser esse mesmo governo que escolhe as pessoas que trabalham no sistemas, de modo a conseguirem satisfazer a sua vontade.
Em suma, podemos perceber que nenhum destes sistemas é perfeito; logo, deveríamos analisar todos os argumentos de cada um dos sistemas, colocá-los à disposição da população e realizar m referendo de modo a que, por voto, se conseguisse escolher, de modo racional, qual o melhor sistema de governo. Assim, conseguiríamos, talvez, pensar num novo sistema que fosse baseado nas duas formas de governo.
(Gonçalo, 10.º A)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Exercícios

Indique os actos ilocutórios que correspondem aos enunciados que se seguem:
Este filme é interessante.
Que dia é hoje?
Garanto-te que amanhã vamos ao cinema.
Estou-te agradecido pela tua ajuda em todo o processo.
A aula terminou. (professor)
Concordo com o que disseste.
Admito que deveria ter-me esforçado mais.

Nas frases que se seguem, assinale os deícticos:
Começaram o trabalho ontem.
Não saias daí.
Aquele carro é muito grande.
O João já vem ali.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Música

Classes de palavras (de acordo com a nova gramática)

DETERMINANTES
Artigos definidos - o, a, os, as
Artigos indefinidos - um, uma, uns, umas
Determinantes possessivos - meu, teu, nosso, vosso
Determinantes indefinidos - certo, outro
Determinantes interrogativos - qual? , quais?, que?
Determinantes demonstrativos - este, esse, aquele, estas, o mesmo, o próprio, o outro, tal
Determinantes relativos - cujo

QUANTIFICADORES
Quantificadores existenciais - (referem a existência das realidades, mas a quantidade é imprecisa): muito, pouco, tanto, algum, vários, bastante
Quantificadores relativos - quanto
Quantificadores numerais:
cardinais: dez, quinze, vinte…
multiplicativo: o dobro, o triplo, o quíntuplo…
fraccionário: metade, um quinto, um sexto…
Quantificadores universais (referem a globalidade dos elementos do conjunto): todo, nenhum, qualquer, ambos, cada

NOMES (ou substantivos)
Próprios: Portugal, Maria, Outubro
Comuns: rapaz, cão, país
Colectivos: alcateia, frota, matilha
Contáveis (designa algo que pode ser enumerável): o gato, os gatos
Não contáveis (referem-se a algo que não pode ser enumerável ou em que não se podem distinguir partes): : água, ar, bondade, saúde
Não contáveis massivos - (o que é nomeado pode ser enumerado indirectamente através de uma expressão e é sobre essa expressão que recai a marca do plural) – arroz (Comi arroz. Comi uma colher de arroz. Comi duas colheres de arroz)

ADJECTIVOS
Adjectivos numerais ordinais: primeiro, segundo, terceiro
Adjectivos qualificativos: brioso, bonito, alegre, agradável
Adjectivos relacionais (estabelecem uma relação diversificada com o nome a que se referem - de agente,de posse, de origem…): revolta estudantil; campeonato mundial, governo português. (podem ser substituídos por complemento preposicional: revolta dos estudantes, campeonato do mundo, governo de Portugal)

PRONOMES
Pessoais: eu, tu, ele, nós, vós, me, mim, ti, o, a, os, as…
Pessoal reflexo (tem a função de complemento directo e refere-se ao sujeito): me, te, nos, vos, se,si, consigo (ex. O João magoou-se a si próprio.)
Pessoal recíproco (só ocorre em frases com o sujeito no plural ou composto): nos, vos, se (ex.zangamo-nos, cumprimentámo-nos um ao outro, eles vêem-se um ao outro)
Se impessoal – exprime o sujeito nulo indeterminado (alguém) - (ex. Diz-se que..., aluga-se apartamento.)
Se passivo – partícula apassivante (ex. Venderam-se várias moradias. = foram vendidas)
Se inerente- pronome pessoal que faz parte da sintaxe própria do verbo – ( me, se, te, nos, vos)
Ex. Atrevi-me a falar. Eles riram-se. Eles portaram-se bem
Possessivos: meu, teu, sua, nosso, seus,...
Demonstrativos: este, esse, aquele, o outro, o mesmo, o tal, o
Indefinidos: algum, nenhum, tanto, outro, muito, pouco, todo, qualquer
Interrogativos: Qual?, Quanto?, Que?, O quê?, Quem?
Relativos: o(a) qual, os (as) quais, que, quem

VERBOS
Regulares: (o radical não se altera): cantar (canto, cantavas, canto, cantaremos…)
Irregulares (a flexão não respeita o modelo de conjugação a que pertence): dizer (digo, dizias, digam,diremos)
Formas verbais supletivas (formas que não seguem o radical principal do verbo, são flexionadas a partir de outros radicais, aos quais a conjugação desse verbo recorre): ser (sou, fui)
Defectivos- ( têm uma conjugação incompleta): demolir, falir
Defectivos impessoais (só se flexionam na 3ª pessoa): nevar, chover…
Defectivos unipessoais ( só se flexionam na 3ª pessoa do sing. e plural e exigem um
sujeito específico): miar, cacarejar…
Intransitivos: cair, passear,...
Transitivos directos: comer, ler, beijar,...
Transitivos indirectos: obedecer,...
Transitivos directos e indirectos: prometer,...
Transitivos-predicativos: (seleccionam predicativo do complemento directo): achar, considerar
Copulativos: ser, estar, parecer, ficar, permanecer…
VERBOS AUXILIARES
dos tempos compostos – ter ou haver (+ Particípio Passado)
da passiva – ser (+Particípio Passado)
Valor
- temporal – haver de ou ir (+ Infinitivo)
- aspectual – estar, ficar, continuar, andar, ir, vir (a + Infinitivo.ou Gerúndio);começar a (+ Infintivo);
- deixar de, acabar de (+ Infintivo)
- modal – dever, ter de (+ Infintivo); - poder (+ Infinitivo)

PREPOSIÇÕES E LOCUÇÕES PREPOSITIVAS
a, ante, após, até, com, de, desde, em, entre, para, perante, sem, sob, - abaixo de, acerca de, a fim de, além de, antes de, atrás de, em vez de, para com, perto de, por cima de, por entre….

ADVÉRBIOS
Advérbios de predicado-
com valor de tempo: agora, ainda, amanhã, antes, cedo, tarde…
com valor de lugar: abaixo, acima, adiante, aí, atrás, lá
com valor de modo: assim, bem, depressa, devagar, amavelmente…
Advérbios de frase: certamente, efectivamente, felizmente, possivelmente, realmente…
Advérbios conectivos: assim, contrariamente, consequentemente, nomeadamente, primeiramente, primeiro,
seguidamente, porém, todavia, contudo, portanto…
Advérbio de negação: não
Advérbio de afirmação: sim
Advérbios de quantidade e grau: bastante, mais, demais, excessivamente, demasiado, menos, muito, pouco,tanto, tão…
Advérbios de inclusão: até, inclusivamente, mesmo, também
Advérbios de exclusão: apenas, exclusivamente, senão, só, somente, excepto, salvo, unicamente
Advérbios interrogativos:
de modo: Como?
de causa: porque?
de lugar: onde?, aonde?, donde?
de tempo: quando?
Advérbios relativos: onde, como
Locuções adverbiais: a cada passo, às direitas, com certeza, em silêncio, a custo, no entanto, por conseguinte, sem dúvida, de novo, em geral…

INTERJEIÇÕES E LOCUÇÕES INTERJEITIVAS
ai!, ui!, ah!, olá, caramba!, meu Deus!, bravo! Socorro!

CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS
Coordenativas copulativas: e, nem, nem...nem, não só…mas também
Coordenativa adversativa: mas
Coordenativas disjuntivas: ou, ou...ou; quer…quer; ora...ora; seja...seja
Coordenativa conclusiva: logo
Coordenativas explicativas: pois, porquanto
Subordinativas causais: porque, que, visto que, já que, pois que, dado…
Subordinativas temporais: quando, enquanto, antes que, logo que…
Subordinativas condicionais: se, a não ser que, desde que, excepto se…
Subordinativas consecutivas: que, (de tal modo) …que, (tão) …que, (tanto)…que…
Subordinativas comparativas: como, assim como…assim, tão…como,..
Subordinativas concessivas: embora, conquanto, ainda que, se bem que, nem que…
Subordinativas finais: para que, a fim de que…
Subordinativas completivas: que, se, para

Teste (texto lírico)

Poema "Pequena elegia chamada domingo"

1.ª versão
Interpretação
1. Divida o poema em partes. Justifique a sua resposta. (igual à 2.ª versão)
O poema pode ser divido em duas partes. Na primeira, que corresponde à primeira estrofe, o sujeito poético fala de um tempo que passou (os verbos estão no pretérito imperfeito), um tempo em que o "tu" estava presente; na segunda parte (segunda estrofe), introduzida pelo deíctico temporal "hoje", o sujeito poético fala de um tempo em que o "tu" já não está presente.
2. Retire da primeira estrofe do poema dois deícticos pessoais. (1)
"Tuas", "meus".
3. O sujeito poético refere uma mudança provocada por um acontecimento.
3.1. Com base numa interpretação global do poema, diga qual foi esse acontecimento.
Esse acontecimento terá sido uma separação e o afastamento do "tu"; o tom da segunda estrofe, um tom elegíaco, reflecte esse acontecimento.
4. O sujeito poético não expressa a oração subordinante para a oração condicional que surge no parêntese do poema. De acordo com o sentido do poema, sugira um verso com a oração subordinante.
(exemplo) Eu voltaria a ter a natureza ao pé de mim.
5. Retire do poema uma figura de estilo e indique o seu valor expressivo. (igual à 2.ª versão)
Nos vv. 13-14, encontramos o polissíndeto. A repetição de conjunções traduz melhor a ideia de que o "tu" representava muito para o sujeito poético, trazendo até ele muitas coisas (montes, nuvens, rios).
6. Comente os efeitos que a presença e a ausência do «tu» têm no sujeito poético. (igual à 2.ª versão)
Com base numa leitura global do poema, poder-se-á dizer que a presença e a ausência do "tu" determinam o modo como o sujeito poético percepciona a natureza. Na sua presença (primeira estrofe), o sujeito poético sente a natureza mais próxima de si. Na segunda estrofe, o segundo momento do poema, a natureza fica distante («Os montes estão distantes...», v. 17). No entanto, é possível encontrar no poema uma ambiguidade relativamente ao que a natureza significa. De facto, na primeira estrofe, a natureza parece estar / ser o corpo do "tu"; na segunda estrofe, a natureza deixa de estar no "tu" (o sujeito poético coloca a possibilidade de o "tu" vir sem a natureza).

Funcionamento da Língua
1. Classifique as orações que se encontram nos dois versos: «[era] Uma coisa tão pequena / que cabia inteirinha nos teus olhos.» (vv. 2-3)
oração subordinante (v. 2)/ oração subordinada adverbial consecutiva (v. 3).
2. «(Se ao menos elas viessem […])» (v. 12). Releia o poema e substitua, neste verso, o pronome pelo antecedente.
"As mãos"
3. Reescreva as frases apresentadas substituindo apenas as expressões sublinhadas por pronomes:
a) Eu vou dar o jogo à Sara. (eu vou dá-lo à Sara)
b) Eu vou dar o jogo à Sara. (eu vou dar-lho)
c) Nós queremos o debate. (nós queremo-lo)
d) Eu darei um recado ao José. (eu dá-lo-ei ao José)
e) Eu daria um recado ao José. (eu dá-lo-ia ao José)
f) Eu daria um recado ao José. (eu dar-lho-ia)
4. Indique a função sintáctica das expressões sublinhadas nos versos seguintes:
«Nas tuas mãos / estavam os montes os rios /e as nuvens
Os montes os rios / e as nuvens - sujeito composto.
Nas tuas mãos - predicativo do sujeito.

Expressão escrita
Pergunta de resposta aberta. Produção de texto.

2.ª versão
Interpretação
1. Divida o poema em partes lógicas. Justifique a sua resposta. (igual à 1.ª versão)
2. Retire da segunda estrofe do poema um deíctico pessoal e um deíctico temporal.
"meus", "hoje".
3. Tendo em conta a mudança que é referida no poema, explique a utilização do advérbio “apenas” (v. 15).
A utilização do advérbio reforça a ideia de que, no presente ("Hoje"), o sujeito poético vive o domingo e percepciona a natureza de forma diferente, sem a presença do "tu", cujas mãos já 'não vêm'.
4. De acordo com o sentido do poema, sugira um verso com uma oração subordinada causal que pudéssemos acrescentar a estes dois versos: «O domingo está apenas nos meus olhos / e é grande» (vv.15-16).
(exemplo) Porque tu não estás aqui
5. Retire do poema uma figura de estilo e indique o seu valor expressivo. (igual à 1.ª versão)
6. Comente os efeitos que a ausência do «tu» tem na forma como o sujeito poético percepciona a Natureza. (igual à 1.ª versão)

Funcionamento da Língua

1. Classifique as orações que se encontram nesta frase: Embora o domingo esteja nos meus olhos, eu penso em ti quando quero.
Embora o domingo esteja nos meus olhos - oração subordinada adverbial concessiva; eu penso em ti - oração principal; quando quero - oração subordinada adverbial temporal.
1.1. Substitua a expressão “embora” por “apesar de…” e reescreva a frase procedendo às alterações necessárias.
Apesar de o domingo estar nos meus olhos, eu penso em ti...
2. Reescreva as frases que se seguem substituindo as expressões sublinhadas por pronomes: (2)
a) O João vai dar o jogo à Sara. (o João vai dá-lo à Sara)
b) O Rui vai dar o jogo à Sara. (o João vai dar-lho)
c) Eles exigem o debate. (eles exigem-no)
d) Tu darás um recado ao José. (tu dá-lo-ás ao José)
e) Tu darias um recado ao José. (tu dá-lo-ias ao José)
f) Vós veríeis o filme. (vós vê-lo-íeis)
3. Indique a função sintáctica das expressões sublinhadas no v. 15:
«O domingo está apenas nos meus olhos.» (1)
O domingo - sujeito
nos meus olhos - predicativo do sujeito.

Expressão escrita
(igual à 1.º versão)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Apresentação de um livro de Álvaro Arranja


Dia 20, pelas 17h, na Biblioteca da Escola. O Francisco Costa (10.º B) vai fazer algumas perguntas ao autor. Apareçam!

As perguntas do Francisco foram:
1. Na sua opinião, o que explica que Setúbal tenha sido um foco dos movimentos revolucionários, no final do séc XIX / início do séc XX? A cidade tem algo de especial?
2. O proletariado tinha consciência ideológica, ou apenas se filiava a movimentos revolucionários à espera de melhores condições de vida?
3. O que aconteceu ao movimento anarquista, ou melhor, anarco-sindicalista, em Setúbal, entre o período falado no livro e a actualidade?
4. No livro, apresenta alguns jornais como A Batalha (CGT), O Trabalho (socialista) e o Germinal (anarco-sindicalista). Acha que a "rivalidade" gerada entre estes jornais era uma forma de controlar o pensamento, ou melhor, as convicções políticas, ou as ideias dos operários setubalenses era suficientemente fortes para não serem alienáveis?
5. Os militantes anarco-sindicalistas e socialistas expressaram o seu contentamento para com a revolução republicana, dizendo que seria "um passo em frente"(O Trabalho, 16.10.1910). Não acha que a luta destes movimentos foi cessada aquando do começo da I República?
6. Após a revolução militar de 1926, e com a instauração da censura, os jornais de ideais revolucionários, ou mesmo republicanos mais à esquerda (como o jornal O Setubalense) diminuíram a sua actividade, até esta cessar. Acha que os dirigentes e o redactores destes jornais deixaram a vida política, ou mantiveram a sua actividade, de forma secreta (ou menos falada)?
7. Segundo a imprensa da época, o Gen. Gomes da Costa, quando organizou e encabeçou a revolução de 1926, não tinha intenção de instaurar uma ditadura militar, como aconteceu. Segundo a imprensa, o general foi corrompido pelo”reaccionarismo monárquico” (Voz Sindical 20.6.1926). Concorda com tal interpretação?
8. Durante o único governo claramente de esquerda, que esteve no poder entre 1924/25, Domingues dos Santos, presidente do ministério, aplicou uma grande reforma ao sector bancário, com vista a prevenir a especulação, e, assim, o lucro fácil por parte dos “ricos”.Que respostas foram dadas pelas organizações representantes das “forças vivas”, como, por exemplo, a UIE?
9. Jaime Rebelo, militante anarco-sindicalista, cortou a sua própria língua, temendo revelar os segredos das forças revolucionárias de que fazia parte aos seus captores. Este é um exemplo isolado ou podemos generalizar esta garra à maioria dos militantes anarco-sindicalistas da época, ou até mesmo à maioria dos revolucionários?

sábado, 1 de maio de 2010

Feira do Livro de Lisboa


Até 16 de Maio no Parque Eduardo VII.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Orações subordinadas

Identifique nas frases que se seguem orações subordinadas e classifique-as:

Devem preservar o edifício para que as pessoas saibam a verdade.
Se o edifício está preservado, as pessoas visitá-lo-ão.
Dado que tenho aulas, não vou à praia.
Estudando muito, alcanças os teus objectivos.
O teste era tão difícil que ninguém teve boa nota.
Apesar de teres positiva no teste, não terás positiva porque não fizeste o trabalho final.
Enquanto o Rui não chega, vou fazer o trabalho.

Exercícios sobre pronominalização (substituir o que está em itálico por um pronome)

Vamos ler dois livros.
Lemos dois livros.
Darei dois livros ao José.
Darei dois livros ao José.
Veremos o filme, certamente.
Veríamos o filme, certamente.
Amanhã apresentaremos o trabalho de português.
Amanhã farás o trabalho de português.
Não dês o livro ao José.

Neste blogue, encontram mais exercícios.

(Coloco aqui a correcção na próxima quarta-feira; se tiverem dúvidas, utilizem a caixa de comentários!)

1.º Teste (3.º período)

Texto lírico;
Funcionamento da Língua - orações subordinadas adverbiais; pronominalização; funções sintácticas (complementos e modificadores; tipos de sujeito; predicativo do sujeito)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Monárquicos e republicanos

Um site recomendado pela Catarina Nogueira (10.º A): No mundo da história.
 
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