sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Primeiro teste

Teste com a crónica "Santa Maria", de Pedro Mexia (turmas A e G)

Grupo I (97,5 pontos)
1. Indicar duas características da crónica jornalística (foco narrativo na primeira pessoa; elaboração subjectiva/interpretação de uma notícia, acontecimento ou situação do quotidiano; semelhanças com a crónica literária; tom coloquial, etc.) e justificar com passagens do texto que provem a existência das duas características apresentadas. Exemplo: para a característica «interpretação subjectiva de um facto ou acontecimento», poderíamos escolher a passagem que começa assim «Eu penso nele mais como uma grande baleia […]» (linha 3).
2. O facto ou motivo inspirador da crónica foi a reportagem de Ricardo Fonseca na Visão. Ao ler a reportagem, o cronista lembrou-se da «temporada no inferno» que passou no Hospital de Santa Maria
3. A) f; B) f; C) f/v (as duas são possíveis porque o texto é ambíguo a esse respeito; numa passagem, o cronista diz que nunca mais regressou ao hospital desde os tempos da faculdade, embora tenha usado a expressão «uma vez», o que pode levar a crer que esteve em Santa Maria mais do que uma vez); D/f; E/v; F/v.
4. O cronista pretende dizer que o hospital, apesar de poder ser visto como uma metáfora, como o símbolo de alguma coisa (pelo seu aspecto degradado e com «traseiras quase soviéticas»), era uma realidade bastante concreta devido às vidas que por ele passavam.
5. «O Hospital de Santa Maria […]. Penso nele […]» (linhas 1 a 3).
"Hospital de Santa Maria" – antecedente.
"Nele" – termo anafórico.
Grupo II (72,5 pontos)
1.1. A), B), C), D)
1.2.
A) A segunda vírgula está a separar o sujeito («as coisas que o Rui tem andado a fazer») e o predicado («deveriam ser castigadas»).
B) A oração subordinada explicativa («que é um grande mentiroso») deve estar entre vírgulas.
C) «Sara» é o vocativo e deve estar entre vírgulas.
D) A oração subordinada concessiva («embora com alguma tristeza») deve estar entre vírgulas.
2. I. B / II. D / III. D. ou C. (admito as duas; houve uma discussão em aula sobre essa questão) / IV. C. / V. C.
3.1. O João sentou-se para (5) a cadeira e esperou que o pai chegassem (7). O pai tinha ido de (5.) Lisboa e tinha comprado __ (2). Por isso, o João estava muito ansioso ___ (1) não queria desapontá-lo. Já há muito tempo que o João esperavam (7) por isso: ele sempre foi um rapaz curiosa (3). E este ano, para cumprir a promessa, o pai ia também levá-lo o (5) jardim zoológico.
4.1.
Dêixis pessoal (deícticos pessoais): Estou (eu); distinguimo-la; nossos; sou; meu; minha; busco (eu).
Dêixis temporal (deíctico temporal): Estou.
Dêixis espacial (deícticos espaciais): Aqui, venha.
4.2.
À (preposição contraída: preposição “a” com determinante artigo definido “a”)
De (preposição simples)
Na (preposição contraída: preposição “em” com determinante artigo definido “a”)
Ao (preposição contraída: preposição “a” com determinante artigo defino “o”)
No (preposição contraída: preposição “em” com determinante artigo definido “o”)
Grupo III (30 pontos)
Expressão escrita - comentário
Mesmo tratando-se de pergunta de resposta aberta, deve incluir uma paráfrase do texto que é comentado. Do gr. paraphrásis, "paráfrase" significa «explicação ou apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido» (cf. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).

Teste com o texto ”Os Filisteus”, de Pedro Mexia (turmas D e B)

Grupo I (94 pontos)
1. Indicar duas características da crónica jornalística (foco narrativo na primeira pessoa; elaboração subjectiva/interpretação de uma notícia, acontecimento ou situação do quotidiano; possibilidade de aproximação à crónica literária; tom coloquial, etc.) e justificar com passagens do texto que provem a existência das duas características apresentadas. Exemplo: para a característica que se prende com a interpretação subjectiva de um facto ou acontecimento, poderíamos escolher a passagem que começa assim «Acho ridículo que alguém se considere acima dos outros porque é “culto” […]» (linhas 26-27).
2. O facto ou motivo inspirador da crónica foi o filme A Lula e a Baleia, onde um adolescente pergunta ao pai «O que é um filisteu».
3. A) f; B) v; C) v; D) f; E) f; F) v; G) v, H) f.
4. «Às vezes pressinto uma secreta vontade de outros hábitos culturais, mais exigentes, mas é uma vontade logo reprimida, como se fosse o surgimento incómodo de desejos homossexuais num homem casado» (linhas 45-47).
5. «Nalguns meios, que conheço, é considerado natural e desejável que os filisteus se assumam como filisteus […]. E lá começam eles […]» (linhas 35-36).
"Filisteus" – antecedente.
"Eles" – termo anafórico.
Grupo II (76 pontos)
1. I. B; II. A; III. C; IV. C; V. A; VI. B.
2.1.
O João sentou-se a (5) cadeira ___ (1) esperou que o pai chegasse. O pai tinha ido a Lisboa e tinha comprado ____ (1). Por isso, o João, que estava muito ansioso, não queria desapontá-lo. Já há muito tempo que o João esperavam (7) por isso: ele sempre foi um rapaz curiosa (3). E este ano, para cumprir a promessa, o pai ia também levá-lo o (5) jardim zoológico.
3.1. (ver a questão 4.1. do outro teste)
3.2. Crónica, folhagem, períodos, romances, memórias, fantasias, matador, presa, coração, cabeça, coisa, parte, trevas, sombra.
4.
Forma do verbo “perguntar”, terceira pessoa do singular, no presente do modo indicativo.
Forma do verbo “ser”, terceira pessoa do singular, no presente do modo indicativo.
Grupo III (30 pontos)
(ver o grupo III do outro teste)

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